Girlboss é a nova série da Netflix e tem sua
história baseada na trajetória de sucesso de Sophia Amoruso, que batalhou muito
ao começar vendendo roupas antigas no eBay e hoje mantém sua famosa marca,
Nasty Gal.
A Girlboss com a peça que deu origem a tudo. (Reprodução) |
Poster (Reprodução) |
A série inicialmente foi idealizada como
feminista e empreendedora, porém não se tem nada disso, o que vemos é
claramente uma menina mimada que não liga para os interesses dos que estão ao
seu redor e que seria capaz de tudo para conseguir o que deseja, sem contar do
medo que ela tem em segurar as rédeas da sua vida adulta, como se ela não
quisesse e não pudesse crescer. Como a própria sempre diz: “A vida adulta é
onde os sonhos vão para morrer”. Nããããããão, a vida adulta é quando acordamos
para a realidade e onde novos e possíveis sonhos acontecem, basta acreditar.
Mas a série conta com pontos positivos e
alguns (talvez muitos, pelo menos para mim) negativos, como a trilha sonora que
é maravilhosa, os cartões postais de São Francisco são incríveis e as atuações,
bom... eu achei um pouco sem sal, não vi motivação real. Se você estiver
perguntando se vou continuar e terminar os treze episódios, a resposta é sim,
vou terminar de ver a série (prometo fazer outro post com o veredito final). É muito
difícil eu largar séries pela metade, talvez eu não veja a segunda temporada,
talvez eu me surpreenda com o final, talvez eu não sei mais, kkkkkkkkkkkkk.
Verdadeira Sophia Amoruse e o livro que deu origem a série. (Reprodução) |
Gosto de assistir a série e posteriormente
analiso os atores e o papéis que já fizeram e tive uma surpresa: Sophia é
interpretada por Brit Roberttson (Under the Dome), o que uma franja e um cabelo
escuro não fazem com uma pessoa, neah? Outras participações deixam a série um
pouco melhor como o caso dos atores Dean Noris (também de Under the Dome, que
fez a série até o final) e o único e desmontado Andre Charles, para quem não
conhece é o RuPaul. Interpretam respectivamente o pai de Sophia, que atua como
se fosse uma consciência e tenta deixa-la com os pés no chão, e o vizinho e
amigo de Sophia, que trabalha como segurança do aeroporto.
A série se passa nos anos 2000, mesma época em
que a vida da verdadeira Sophia começou a mudar, porém com pegadas vintages,
sem contar as roupas que são vendidas, pois os figurinos da protagonista
parecem ter saído dos armários de muitos pais e avós que viveram o auge dos
anos 70. Sem contar na maravilhosa referência de uma das cenas mais marcantes
da série The O.C.: a morte de Marissa (quase gritei, brincadeira, estou
exagerando). Isso me fez lembrar de uma comunidade no extinto Orkut: “Sem Marissa
não tem O.C.”
Vamos ver o que me aguarda para os próximos
episódios, apesar que já li em alguns lugares que se você ver o piloto e já ir
para o season finale você não irá perder nada e continuará entendendo
perfeitamente. Mas logo volto e conto para vocês.
Beijos e abraços