quinta-feira, 27 de abril de 2017

Primeira Impressão – Girlboss

 Girlboss é a nova série da Netflix e tem sua história baseada na trajetória de sucesso de Sophia Amoruso, que batalhou muito ao começar vendendo roupas antigas no eBay e hoje mantém sua famosa marca, Nasty Gal.

A Girlboss com a peça que deu origem a tudo. (Reprodução)
 Quando vi o trailer fiquei completamente louco para desfrutar das aventuras dessa jovem empresária, entusiasmado comecei a me deliciar com as loucuras da Sophia. Pena que esse entusiasmo passou rápido. Achei uma série lenta e veja bem, são episódios com seus vinte e poucos minutos. Me arrastei até o quarto episódio e ainda não consegui terminar, comecei ontem essa aventura para “tirar a mancha do vestido”.
Poster (Reprodução)

 A série inicialmente foi idealizada como feminista e empreendedora, porém não se tem nada disso, o que vemos é claramente uma menina mimada que não liga para os interesses dos que estão ao seu redor e que seria capaz de tudo para conseguir o que deseja, sem contar do medo que ela tem em segurar as rédeas da sua vida adulta, como se ela não quisesse e não pudesse crescer. Como a própria sempre diz: “A vida adulta é onde os sonhos vão para morrer”. Nããããããão, a vida adulta é quando acordamos para a realidade e onde novos e possíveis sonhos acontecem, basta acreditar.
 Mas a série conta com pontos positivos e alguns (talvez muitos, pelo menos para mim) negativos, como a trilha sonora que é maravilhosa, os cartões postais de São Francisco são incríveis e as atuações, bom... eu achei um pouco sem sal, não vi motivação real. Se você estiver perguntando se vou continuar e terminar os treze episódios, a resposta é sim, vou terminar de ver a série (prometo fazer outro post com o veredito final). É muito difícil eu largar séries pela metade, talvez eu não veja a segunda temporada, talvez eu me surpreenda com o final, talvez eu não sei mais, kkkkkkkkkkkkk.

Verdadeira Sophia Amoruse e o livro
que deu origem a série. (Reprodução)
 Gosto de assistir a série e posteriormente analiso os atores e o papéis que já fizeram e tive uma surpresa: Sophia é interpretada por Brit Roberttson (Under the Dome), o que uma franja e um cabelo escuro não fazem com uma pessoa, neah? Outras participações deixam a série um pouco melhor como o caso dos atores Dean Noris (também de Under the Dome, que fez a série até o final) e o único e desmontado Andre Charles, para quem não conhece é o RuPaul. Interpretam respectivamente o pai de Sophia, que atua como se fosse uma consciência e tenta deixa-la com os pés no chão, e o vizinho e amigo de Sophia, que trabalha como segurança do aeroporto.
 A série se passa nos anos 2000, mesma época em que a vida da verdadeira Sophia começou a mudar, porém com pegadas vintages, sem contar as roupas que são vendidas, pois os figurinos da protagonista parecem ter saído dos armários de muitos pais e avós que viveram o auge dos anos 70. Sem contar na maravilhosa referência de uma das cenas mais marcantes da série The O.C.: a morte de Marissa (quase gritei, brincadeira, estou exagerando). Isso me fez lembrar de uma comunidade no extinto Orkut: “Sem Marissa não tem O.C.”

A incrível jaqueta de couro de bezerro. (Reprodução)
 Vamos ver o que me aguarda para os próximos episódios, apesar que já li em alguns lugares que se você ver o piloto e já ir para o season finale você não irá perder nada e continuará entendendo perfeitamente. Mas logo volto e conto para vocês.


Beijos e abraços

quinta-feira, 20 de abril de 2017

Quando as Luzes se Apagam

  Sempre fui fã de filmes de terror, assisto naquele esquema: pés sobre o sofá, almofada ou celular na mão, e a qualquer vestígio de susto eu cubro meus olhos (mas ainda com os dedos abertos, não posso perder nada). Já conhecia o curta metragem que deu origem ao filme (e tinha medo), mesmo título, porém o filme é pior, pelo simples fato que é maior (kkkkkkkkkkk, piadinhas a parte). Fui assistir ao filme durante a tarde, não iria me arriscar a apagar as luzes para dormir e nem sofrer o que sofri assistindo O Exorcismo de Emily Rose (depois conto os fatos).

(Reprodução)
  Breve sinopse:
Poster (Reprodução)
 No filme, Rebecca (Teresa Palmer) sempre teve muitos “pesadelos” ao apagar as luzes e jurava que era perseguida por uma esquelética mulher. Ano mais tarde seu irmãozinho (Gabriel Bateman) começa a ter os mesmos “pesadelos” e preocupada com seu irmão, ela resolve investigar essa misteriosa aparição e descobrem que ela tem ligação direta com a mãe deles. Durante as investigações tudo piora e ela começa a chegar perto da verdade.
 E o que seria essa verdade? A verdade é que me arrepiei ao longo do filme. A sombria Diana (Alicia Vela-Bailey) se torna uma materialização das crises de depressão da mãe (Maria Bello), deixando o filme cada vez mais tenso, assim como os sentimentos dela. Diana não aparece apenas em cômodos sem luz, ela pode surgir em qualquer parte sem iluminação, mesmo com a luz acessa. Já olhou embaixo da sua cama hoje?

(Reprodução)
 Achei a história bem simples e direta, talvez até demais. As descobertas sobre as aparições estavam todas ligadas a um passado e todas as respostas foram encontradas dentro de uma caixa, não houve um diálogo reflexivo onde o final pudesse ser diferente e a harmonia voltar a vida dessa família.
  Mas o filme não entrou no clichê dos filmes toscos de terror, me vi envolvido (mesmo arrepiando durante vários momentos) e aflito com tudo que eles passavam. Realmente um filme que indico a quem gosta de filmes de terror, pois te dá a dose de susto  no momento certo, sem deixar que a cena seja jogada por água abaixo ou te faça menosprezar o filme todo, como já aconteceu algumas vezes comigo.

 Vocês devem estar curiosos para saber o que houve quando assisti O Exorcismo de Emily Rose, certo? Então vamos lá

Poster (Reprodução)
  No filme uma jovem é possuída e a família busca ajuda para compreenderem o que está acontecendo com sua filha, até que um padre resolve ajuda-los. Pois bem, atuação maravilhosa, maquiagem e trilha sonora incontestáveis. Resolvi assistir esse filme a noite: me aconcheguei no sofá, apaguei as luzes. Minha mãe já estava em seu quarto. Em determinada cena do filme o padre explica que as 3:00 da manhã seria o horário do demônio (oposto ao horário de Deus, 15:00). Nesse ponto resolvo olhar no relógio e o bendito marcava exatos 3:00. Quase enfartei, acendi todas as luzes e acordei minha mãe. Parei de ver o filme? Claro que não. Continue até o final, com as luzes acessas e a minha mãe no outro sofá. Mas o filme também é muito bom.


 E com vocês, já aconteceu algo bizarro enquanto assistiam filmes de terror?


Beijos e abraços

quarta-feira, 19 de abril de 2017

La La Land e seus prêmios

 “Ao chegar em Los Angeles o pianista de jazz Sebastian (Ryan Gosling) conhece a atriz iniciante Mia (Emma Stone) e os dois se apaixonam perdidamente. Em busca de oportunidades para suas carreiras na competitiva cidade, os jovens tentam fazer o relacionamento amoroso dar certo enquanto perseguem fama e sucesso”. Sinopse bem típica de alguns filmes, os jovens apaixonados em busca da realização de seus sonhos. Mas o filme é realmente bom???
 
Poster La La Land (Reprodução)
 Na premiação do Oscar desse ano, a academia indicou o musical em 13 categorias e acabou levando o maior número de troféus da noite, 06 estatuetas: atriz, diretor, música original, trilha sonora, fotografia e design de produção. E a cena mais épica foi o vexame/erro ao anunciarem La La Land como vencedor de melhor filme, no meio do discurso vem a errata: Moonlight havia ganhado. Eu sairia correndo e iria para casa, ficaria embaixo da cama! VERGONHA! Mas valeu, foi engraçado.
 Já no Globo de Ouro, foi a mesma coisa, La La Land conquistou e bateu recorde de filme que mais venceu a premiação, com sete estatuetas: filme de comédia ou musical, direção, roteiro, atriz, ator, canção original e trilha. Bom, pelo menos não ouve vexame!
Melhor cena, em tudo. (Reprodução)
 Queria ter visto no cinema, mas graças a Deus que não fui. Achei o filme bem mais ou menos (talvez mais pra menos), é um filme OK! Sou fã de musicais, mas não vi liga no filme, achei o envolvimento do casal bom, um ajudando o outro (mas Emma brilha mais). As sequências e as músicas não casaram muito bem, pelo menos eu não gostei.
 A cena de abertura foi muito bem produzida, bem dirigida, bem tudo! Mas não foi o grande momento para mim. A cena que mais me encantou foi logo após mais um fracasso em uma audição, Mia chega em casa e suas amigas tentam convencê-la a sair. Começa a musiquinha, começa as coreografias e que cena mais linda, a “dança” por entre os cômodos, o labirinto que a câmera percorre para mostrar os detalhes: foi lindo e maravilhosamente bem montada.
 Quase cochilei em alguns momentos e ao final do filme eu me perguntei: OI??? É isso???. Sério, que final foi aquele? Poderiam ter explorado algo diferente, ter mostrado um lado em que tudo pode dar certo e que os sonhos realmente podem se tornar realidade. Se o mais difícil eles conseguiram, por que um grande amor não?

(Reprodução)

  E vocês, concordam com tantos prêmios? Gostaram do filme ou o chato foi eu??? Hehehe


Beijos e abraços

quarta-feira, 12 de abril de 2017

Pokémon - meu time de Kanto

 O universo de Pokémon surgiu em 1995, trazendo à tona um grande número de monstrinhos que quando capturados se tornam uma espécie de animalzinho de estimação, podendo batalhar, entrar em torneios e competições diversas. Ao completar 10 anos, os jovens se dirigem até o laboratório de sua cidade para ganhar seu primeiro Pokémon e na região de Kanto os iniciais são: Bulbasauro, Charmander e Squirtle.

Pokémon da região de Kanto (Reprodução)
 O anime começa com Ash (da cidade de Pallet), nosso protagonista, indo buscar seu primeiro Pokémon, porém ele perde o horário e resta apenas um Pikachu. O jovem treinador tem um difícil começo, pois seu novo companheiro não quer seguir viagem e não o obedece, o que ao longo dos episódios isso muda e eles se tornam companheiros fiéis.

Mapa da região de Kanto (Reprodução)
 Ilustrando melhor o mundo de Pokémon: Kanto é localizada a leste da região Jotho, ao sul estão localizadas as Ilhas Sevii e as Ilhas Laranjas, Hoenn, supostamente, localizada a sudeste. Já a região de Sinnoh seria em algum ponto do norte e a região de Unova a oeste de Kanto e Jotho, porém, e uma distância maior. A mais recente região do anime, Alola, é um pequeno arquipélago localizado a leste de Kanto.
  Na região de Kanto existem 151 Pokémon catalogados (contando os lendários). Irei montar o meu time de Pokémon da primeira geração, não por força de batalha, mas pelo envolvimento que sempre tive com os Pokémon.


Charizard
Pokémon do tipo fogo.
É o terceiro em sua linha evolutiva.
O que mais gosto nesse Pokémon é o seu temperamento, sua força e sua beleza.

Obs.: Charizard voa em torno do céu em busca de adversários poderosos. Ele cospe fogo e é tão quente que derrete qualquer coisa. No entanto, ele não cospe seu fogo em um oponente mais fraco do que ele.


Beedrill
Pokémon do tipo inseto/venenoso.
É o terceiro de sua linha evolutiva.
As cores sempre me chamaram atenção, além da incrível velocidade. Apesar de não gostar de abelhas, essa abelha rainha sempre me conquistou.

Obs.: Beedrill é extremamente territorial. Ninguém deve aproximar do seu ninho para sua própria segurança. Se chegar muito perto eles vão atacar em um enxame furioso.

Psyduck
Pokémon do tipo água.
É o primeiro em sua linha evolutiva.
Confesso que ele é um dos meus favoritos, assim como sua evolução Golduck. Engraçado e poderoso. Adorava quando o Psyduck da Misty tinha terríveis dores de cabeça e quando ela pensou que ele havia evoluído. Foi muito divertido.

Obs.: Psyduck usa um poder misterioso. Este Pokémon gera ondas cerebrais. Esta descoberta provocou polêmica entre os estudiosos.




Onix
Pokémon do tipo pedra.
Inicialmente não possuía evolução, mas com a chegada da segunda geração ele ganhou, se tornando o primeiro em sua linha evolutiva.
Convenhamos o Onix é muito phod..., forte, monumental.

Obs.: Onix tem um ímã em seu cérebro. Ele atua como uma bússola para que esse Pokémon não perca a direção. À medida que envelhece, o seu corpo torna-se cada vez mais redondo e mais suave.


Seadra
Pokémon do tipo água.
Inicialmente é o segundo e último da sua linha evolutiva, mas também ganha evolução na segunda geração.
Seadra é maravilhoso, tem um estilo meio dragão, mesmo não tendo a tipagem.

Obs.: Seadra adora dormir entre os ramos de coral. Aqueles que tentam mexer nos corais ocasionalmente se espetam nas farpas venenosas deste Pokémon.


Tauros
Pokémon do tipo normal.
Estágio único.
Sempre gostei do Tauros, ele é majestoso, com uma postura forte e imponente, além do fato dele me remeter lembranças da fazenda.


Obs.: Este Pokémon fica nervoso atoa. Se não houver nenhum adversário para Tauros batalhar, ele irá avançar contra árvores e derrubá-las para acalmar-se.



 Muitos devem estar se perguntando o porquê de não ter nenhuma evolução do Eevee, não é mesmo??? Não tem pelo simples fato que para mim, Eeveelution não tem escolha: todos são maravilhosos e todos são meus preferidos. Então, optei por não colocar nenhuma evolução do Eevee. Mas gosto de todos e queria ter todos! Mas se tiver que escolher uma ordem de preferência, vai ser difícil, mas escolheria: Flareon, Jolteon, Vaporeon e Eevee.

Obs.: Eevee tem uma composição genética instável que muda devido ao ambiente em que vive. A radiação de várias pedras faz com que ele possa evoluir para três formas iniciais: Flareon (fogo), Vaporeon (água) e Jolteon (elétrico).


E qual o seu time da região de Kanto? Me diga nos comentários!

Beijos e abraços

terça-feira, 11 de abril de 2017

13 Reasons Why acabou comigo

 “Oi, é a Hannah. Hannah Baker. Isso mesmo. Não ajuste seu... o que quer que esteja usando para ouvir isso. Sou eu, ao vivo e em estéreo. Sem promessa de retorno, sem bis, e, desta vez, sem atender a pedidos. Pegue um lanche e acomode-se. Por que vou contar a história da minha vida.”

Poster de 13 Reasons Why (Netflix)

 E essa foi a primeira fala da série da Netflix: 13 Reasons Why, produzida pela atriz e cantora Selena Gomez e baseada no best seller de Jay Asher.  Um breve resumo:  Clay (Dylan Minnette) recebe uma caixa com fitas cassete e ao começar a ouvi-las, percebe que foram gravadas por Hannah (Katherine Langford) antes de cometer o suicídio. Nas fitas, ela lista os vários motivos que a levaram ao suicídio, citando lugares, situações e as pessoas que mais a machucaram de forma direta e indireta. “Se você está ouvindo isso, você é um dos porquês”.

(Reprodução)
 A série já começou mexendo com meu psicológico, pois logo após ela falar seu nome, eu peguei o controle para aumentar o volume da televisão e leio na tela: “Não ajuste seu... o que quer que esteja usando para ouvir isso. ” Parei e fiquei uns 5 minutos olhando para o controle, ainda em minha mão, e para a televisão. Sim fiquei assustado. Pois bem, me acalmei e continuei a assistindo ao primeiro episódio (isso na última sexta-feira).
 Assisti mais alguns episódios no sábado e chegou domingo à noite: tomei banho, jantei e voltei a assistir 13 Reasons Why. WTF! O que aconteceu??? Antes que parem de ler, podem ficar tranquilos que não irei dar spoiler! Até o sexto ou sétimo episódio eu ainda tinha uma esperança que Hannah estivesse viva e queria mostrar para os seus “porquês” o que o bullying pode causar, mas a partir do nono episódio tudo mudou, sabia que ela realmente havia cometido suicídio. Não fiquem bravos, logo no primeiro episódio já sabemos que ela se matou.
 O nono episódio foi o primeiro do domingo à noite e nesse momento eu comecei a ficar realmente abalado, até então a série estava tranquila. Quando uma atitude de um dos “porquês” causa a morte de um inocente e este leva a culpa por tudo, me vi estagnado e sem reação. Pausei e fui tomar um pouco de ar. Parado de frente para a janela, minha cabeça dava rodopios em um tornado de sentimentos.
 Voltei para continuar assistindo... pronto! Acabei a série aos prantos, olhei para o relógio 7h30 da manhã de segunda. Sim, não dormi nada, indo dormir só na segunda à noite. Você deve estar se perguntando o porquê disso tudo, não é verdade? Bom... eu já sofri bullying: na escola, na família, só que não me deixava abalar, a não ser por uma vez que estava muito triste e comecei a escrever um poema sobre como seria bom sumir do mundo. É... estou com um nó na garganta, nunca contei isso para ninguém e agora estou escrevendo.

Elenco (Netflix)
 Minha mente era inundada e a cada episódio assistido sentia que todas as palavras que eu já havia dito me vinham à tona. Será que eu já fui um dos “13 porquês” de alguém? Às vezes no calor da emoção proferimos palavras que machucam, uma palavra pequena tem o poder de criar uma avalanche na vida de alguém. Vejo muito amor próprio, onde o importante é o bem-estar pessoal e o restante que se phod....

Hannah (Netflix)
 Um simples sorriso, um bom dia, um abraço tem um poder imenso na vida das pessoas. Já experimentou fazer isso com um estranho na rua? É revigorante. Se algum dia alguém aparecer querendo conversar, sente, escute, você pode não ter as palavras certas, mas algumas vezes as pessoas só querem alguém para que possam ser ouvidas. Dê esta oportunidade e não seja um “porquê” para alguém!
Achei eu a série foi muito bem produzida e a atuação impecável, com destaque para Dylan Minnette (Clay), a evolução do personagem foi feita de forma continua e impecável. A trilha sonora é outro ponto que me chamou muito atenção: incrível. No começo fiquei incomodado com a demora para que ouvir as fitas, mas foi de suma importância para a dinâmica dos fatos. Conforme Clay ouvia as fitas e seguia as instruções (indo até os locais indicados), imagens do passado e do presente se sobrepunham deixando uma sensação, que para mim é indescritível.
Será esse o maior gancho para a segunda temporada? (Netflix)
 Jay Asher já disse que o livro não terá continuação, mas que ficaria feliz se houvesse uma segunda temporada, assim como Selena está analisando se terá ou não. Eu tenho certeza que vai ter e que eles já sabem disso, pois a primeira temporada deixou muito gancho, muita janela aberta: Alex, o Processo dos pais da Hannah, Tyler (e ele será o protagonista/suicida da segunda temporada). Apesar do meu estado psicológico ter ficado louco, estou ansioso por uma continuação.

Porém... não seja um porquê! Busque ser o melhor para você e principalmente para as pessoas que estão ao seu redor. Um soco machuca, mas uma palavra marca a alma. Pense em como você quer que sua alma fique, pense que essas marcas podem ter ligações diretas com você e como se sentiria se fosse o contrário.

Beijos e abraços 

domingo, 9 de abril de 2017

Lançamento de Animais Fantásticos e Onde Habitam

 Hoje foi um dia de felicidade para os fervorosos fãs do universo da amada J.K. Rowling, o evento de lançamento do tão esperado DVD e Blu-ray de Animais Fantásticos e Onde Habitam... uhuuuuuu, palmasssss, ebaaaaa! E para esse super lançamento a Saraiva e o fã clube HPERJ (Harry Potter Encontros Rio de Janeiro) promoveram hoje, 09/04 no Plaza Shopping, uma verdadeira tarde mágica, repleta de atividades, vídeos e bate papo.

Foto HPERJ (Reprodução)
 Bom, esse foi meu primeiro lançamento de livro/dvd de “grande escala”. Como era do interior, nunca tinha nada legal, ainda mais de um assunto que amo tanto. É tão bom sentar e debater sobre esse universo.

Rony do HPERJ
 Sobre essa tarde maravilhosa: estava tenso, fui sozinho e não conhecia ninguém e aos poucos fui me soltando mais. Não vou citar muitos nomes, pois o nervosismo meio que bloqueou minha memória. Rony e Camila conduziram muito bem a tarde, mas a Camila... sensacional! Os cosplayers ficaram incríveis.
Meu incrível prêmio de consolação
 As atividades foram ótimas e divertidas. A primeira foi um quiz de Animais Fantásticos, onde uma criança de 10 anos (que não estava na disputa) deu um baile nos bruxos que disputavam. A segunda foi um “quem sou eu”, entendo o nervosismo de todos, parece que ficamos sob efeito do feitiço da memória. A terceira atividade foi uma referência a uma cena do filme: “A Barata no Bule”.... e eu fui sorteadooooo, algumas pessoas até comentaram que eu estava tremendo (e estava mesmo). Perdi, mas os bruxos concorrentes acertaram o mesmo número de baratas que eu (ZERO, isso mesmo! Kkkk) e o vencedor acertou nada mais, nada menos que UMA barata! Ganhei um kit de postais e marcadores como prêmio de consolação (amei do mesmo jeito). A última mas não menos importante foi uma duelo de feitiços, genial!
 Mas para mim, o ponto forte da tarde foi o debate, onde levantamos várias questões e especulações referente aos próximos filmes do magizoologista Newt Scamander. Poderia ter ficado horas ali discutindo.
 Gostei muito dessa tarde e espero conseguir ir aos próximos encontros do pessoal do HPERJ.

Minha linda coleção! #saudades

 Obs.: saudades da minha coleção, pena que ficou tudo na casa da mamãe!

 Beijos e abraços a todos os Potterheads

sábado, 8 de abril de 2017

iZombie - a terceira temporada

 Já pensou um zumbi trabalhando como assistente em um necrotério? Não neah??? Mas, Chris Roberson e Michael Allred pensaram quando criaram os quadrinhos iZombie e atualmente virou série e é transmitida pela The CW. No último dia 04 a série voltou para sua terceira temporada. Vou falar rapidamente sobre o que é a história e voltar ao foco do post: o primeiro episódio da terceira temporada.


 A série é foca em Olivia Moore (Rose McIver), ou Liv, uma médica residente com vida profissional e pessoal bem estabilizadas e perfeitas. Liv é convidada para uma festa em um barco, e lá uma nova droga está sendo utilizada de forma descontrolada, só que essa nova droga causa uma reação que transforma seus usuários em zumbis, e ela é contaminada por um arranhão no braço.
 Mas diferente de outras séries de zumbi, em iZombie eles passam por etapas, até chegar ao estado necroso que conhecemos. Liv encontra uma solução para se manter consciente (zumbi, mas consciente), ela larga o trabalho dos sonhos e resolve trabalhar como legista (uma forma de consegui cérebros sem a necessidade de atacar a matar pessoas). Dr. Ravi (Rahul Kohli) descobri a situação de sua assistente e fica entusiasmado querendo estudá-la e achar a cura.

Dr. Ravi (o aliado), Major (o ex-noivo), Liv Moore, Detetive Clive (o parceiro) e Blaine (o contaminador). (Reprodução)

 Para disfarçar o gosto do cérebro, Liv abusa dos molhos de pimenta (os mais fortes possíveis) e cria pratos visualmente maravilhosos, sempre fico com vontade. Mas comendo esses cérebros ela não sacia apenas a sua fome, ela assume características das pessoas e tem visões (o que as pessoas viram e viveram em seus últimos dias) o que leva nossa adorada zumbi a ajudar o detetive de homicídios e agora sim ela consegue um propósito: prender criminosos.
Cena da abertura (Reprodução)
 A série tem aquela pegada boa: uma história por episódio além da história principal da série e não foca apenas em investigações criminais, tem um toque de humor, cada vez que ela come um cérebro tudo muda. Sem contar a deliciosa abertura com uma música de envolvente, impossível ouvir e ficar quieto.

Poster da terceira temporada (Reprodução)
 Voltando ao intuito do post... a segunda temporada deixou um baita gancho para a terceira, e agora Liv e seus amigos precisam entender melhor o que irá acontecer com Seattle e os zumbis que vivem ali. O episódio foi meio fraquinho, mas a informação que Vivian Stone (Andrea Savage), uma empresária de uma empreiteira privada militar, solta para nossa protagonista é um tanto quando intrigante: “Seattle a capital da pátria zumbi”.

 Será essa a nova pegada da série? Zumbis irão dominar Seattle e o mundo? Ou humanos e zumbis conseguirão viver em harmonia???

E você conseguiria viver com um vizinho zumbi???


Beijos e abraços

sexta-feira, 7 de abril de 2017

Grimm – Series Finale

 É muito bom ouvir histórias e os contos de fadas estão presentes em nossas vidas desde que somos pequenininhos, como Branca de Neve, Cinderela, Chapeuzinho Vermelho, João e Maria, entre outras, mas essas histórias que conhecemos não são tão originais assim. Elas são uma releitura dos contos dos famosos Irmãos Grimm, histórias que não tinham nada de fantasioso, a não ser o de aterrorizar as crianças que não quisessem dormir ou comer.
Os amigos/inimigos, tudo ao mesmo tempo: Adalind, Sean, Rosalee, Monroe, Nick, Juliette, Hank e Wu. (Reprodução)
 Os contos dos Irmãos deram origem as fantasiosas histórias da Disney, com suas princesas e castelos e em 2011 começava a ser transmitida pelos canais NBC (Estados Unidos) e SyFY (Brasil), a série Grimm. Uma série que envolvia gêneros como: terror, suspense, fantasia e policial.

Poster da 1ª temporada
(Reprodução)
 A série gira em torno de Nick Burkhardt (David Giuntoli), um detetive de homicídios da cidade de Portland, bem-sucedido profissionalmente e pessoalmente, especialmente pela sua noiva Juliette Silverton (Bitsie Tulloch). Porém isso muda quando sua tinha Marie revela sua descendência: ele é um Grimm, caçadores que precisam manter o mundo real e o sobrenatural em perfeita harmonia. Aos poucos ele começa a ter seus sentidos mais aflorados, podendo então ver mais desse mundo sobrenatural, os Wesens, que são criaturas baseadas nos contos dos Irmãos Grimm e em lendas diversas. Quando um wesen se transforma (woge) e são capazes de identificar um Grimm apenas olhando em seus olhos. A missão de Nick é não deixar que os Wesens ataquem os humanos e manter a mais perfeita ordem.
Poster da 6ª temporada
(Reprodução)
 Alguns Wesens são bons e outro não. Já no primeiro episódio já somos apresentados aos dois exemplos, o piloto nos mostra o lado sombrio de Chapeuzinho Vermelho, onde um wesen Blutbad sequestra uma menina (que usa uma capa vermelha), Nick precisa desvendar esse mistério e aos poucos consegue ajuda de Moroe (Silas Weir Mitchell), que também é um Blutbad e se torna um verdadeiro amigo para Nick. Quem diria, caça e caçador vivendo em perfeita harmonia.
 Ao longo dos episódios são apresentados Wesens de diversas formas, deixando cada episódio com uma história com começo, meio e fim, além da história principal que dura vários episódios ou toda a temporada. Deixando a história envolvente e nenhum um pouco cansativa.

Nick e Adalind (Reprodução)
 A série me conquistou logo de cara, bem ao estilo que gosto. Sempre tenho uma queda por vilões, ainda não consegui entender e com Grimm não foi diferente, sempre gostei de Adalind Schade (Claire Coffee) que ao wogar se transforma em uma bela estranha Hexenbiest. Agora um pouco de spoiler: gostei do envolvimento dela com Nick e o fato deles construírem uma família. Sim, os vilões também regeneram. Juliette era o típico de personagem que pergunta, duvida e não faz nada, confesso que tinha um pouco de preguiça dela, mais spoiler: não gostei da morte dela, mas adorei quando ela retornou como Eve, uma poderosa Hexenbiest. Sim, através de um feitiço ela se torna um Wesen.
Monrosalee (Reprodução)
 Nick sempre teve ajuda de seus fiéis escudeiros: Hank Griffin (Russell Hornsby) e Sargento Wu (Reggie Lee) que aos poucos ficam conhecendo o segredo do detetive e sempre estão ao seu lado, diferente dos dois, Capitão Sean Renard (Sasha Roiz), chefe do trio, transita entre um lado e outro e confesso que gostava muito dele, até ele matar o Meisner (Damien Puckler), fiquei muito revoltado. E tem é claro o casal que todos amam shippar, Monrosalee: Monroe e Rosalee (Bree Turner), ele um Blutbad e ela uma Fuchsbau. Aos olhos da comunidade Wesen eles formam um casal quase improvável, quase como a amizade de Nick e Monroe, mas quando o amor é verdadeiro, tudo é possível.
Monrosalee wogado (Reprodução)

 Sei que todos os 123 episódios ao longo dessas seis temporadas foram simplesmente incríveis, contudo o sétimo da sexta temporada foi maravilhoso: o grupo vai comemorar o aniversário do Monroe em um hotel e eles acabam caindo no feitiço “Amor de Infierno”, todos os casais se invertem e vira aquela confusão, com o crédito para o Hank que se apaixona pelo seu reflexo. Seria mais triste se não fosse tão cómico.
 Apesar de no último episódio, ver que Nick e os Grimms, (Trubel, sua mãe Kelly e Tia Marie) conseguiram derrotar o inimigo me deixou triste, pois sei que não teremos mais novos episódios. Mas uma coisa me deixou com vontade de ver um spin-off, ao ver os minutos finais, com Kelly (filho de Nick com Adalind) e Diana (filha de Adalind com Sean), dentro do trailer da tia Marie, indo caçar Wesens. Ela cita os trigêmeos (filhos de Monrosalee), pois eles iriam na caçada com eles.

 Seria muito pedir um spin-off com os cinco? Seria pedir muito para a série voltar? Não estava preparado para isso!


Beijos e abraços

quinta-feira, 6 de abril de 2017

Fragmentado - crítica

 Como é a sua personalidade? Forte, amorosa, inocente, guerreira??? Complicado de definir, não é mesmo? Agora imagine um indivíduo viver com 23, isso mesmo 23, diferentes personalidades, no mínimo perturbador. Mas essas 23 personalidades podem ser consideradas como pessoas, pois o hospedeiro não assume uma outra forma de pensar e viver, ele realmente se transforma em outra pessoa, chegando ao ponto de não saber o que o restante dos 23 pensam ou fazem.

Kevin e suas personalidades. (Reprodução)

 Parece impossível de ser verdade, não é mesmo? Mas isso veio à tona no novo filme de M. Night Shyamalan, “Fragmentado” (Split, no original). Shyamalan é o nome por trás de grandes sucessos como: “O Sexto Sentido” (1999), “Corpo Fechado” (2000) e “A Vila” (2004), todos esses filmes foram colocados em uma nova categoria no cinema, pois sempre vinham com uma surpresa no final, uma reviravolta incrível.

Poster de Fragmentado (Reprodução)
 Fragmentado não é diferente e nos mostra uma excelente construção de roteiro, a tensão fica no ar quase que o tempo todo. Quem vai surgir agora? Será uma personalidade boa ou não? De acordo com o diretor, o filme foi produzido para integrar uma trilogia, iniciada por Corpo Fechado, estralado por Bruce Willis e Samuel L. Jackson. Será que teremos que esperar mais 17 anos para o fechamento dessa trilogia?
 No filme, tudo gira em torno de Kevin (James McAvoy) que é o hospedeiro dessas distintas personalidades. Quando ele, ou uma das personalidades, resolve que precisa provar que está certo, sequestra então três adolescentes, Casey (Anya Taylor-Joy de A Bruxa), Claire (Haley Lu Richardson, destaque de Quase 18) e Marcia (Jessica Sula), que serão aprisionadas e pouco a pouco vão tentando descobrir por que estão ali e as várias facetas de seu sequestrador.
 Ao mesmo tempo que as garotas tentam sair dali, Kevin e suas personalidades são recebidos para consultas periódicas com uma terapeuta, interpretada por Betty Buckley (de Fim dos Tempos). A Dra. Karen Fletcher procura ter conhecimento referente a todos que habitam o mundo de Kevin, aos poucos consegue identificar que está acontecendo uma rebelião e que isso pode não acabar bem.
 O final é surpreendente (até com a participação especial, para quem viu “Corpo Fechado”), mostrando que Kevin, mesmo dominado, consegue ter um senso crítico social, mas seria esse o real motivo das personalidades, punir quem precisa ser punido? Cientificamente, qual a justificativa dessas atitudes? Seria apenas uma forma que o indivíduo conseguiu para suprir os abusos e traumas que viveu ao longo da vida?
James McAvoy (Reprodução)

 Mas, o filme realmente é bom, mesmo com algumas pequenas falhas, tenso, instigante, excitante. Já a interpretação de James McAvoy foi simplesmente perfeita, a troca de nuances ao interpretar cada personalidade foi indiscutível. Apesar de ter gostado do filme senti uma necessidade de ver todas as personalidades serem bem apresentadas, o que me leva a aceitar uma série, onde elas poderiam ser apresentadas de forma individual, ou em conjunto tendo em vista que estão no mesmo corpo. Seria perfeito!


 E você??? Conseguiria viver com 23 personalidades ou a sua já é o suficiente?


Beijos e abraços

terça-feira, 4 de abril de 2017

Season Finale – The Walking Dead 7x16

 Me apaixonei por TWD, desde o primeiro episódio. Todas as sequências para a sobrevivência eram incríveis, sim, eram incríveis... mas hoje fico me perguntando: onde a série se perdeu?

Que a guerra comece! (Reprodução)

 Ontem assisti a Season Finale da sétima temporada, que por sinal começou de forma avassaladora e teve um final bem meia boca. Vamos falar sobre alguns momentos do episódio...
Foto: Gene Page/AMC
 Já estava claro a morte da Sasha, até por que a atriz Sonequa Martin-Green já está escalada para a nova Star Trek – Discovery, mas qual a necessidade daquele flashback/sonho com o Abraham? Queria um toque de drama??? Pra quê??? As sequências que mostram a Sasha dentro do caixão ficaram até legais, mas pra que aquilo tudo??? Economia de produção? Porém o sacrifício que ela fez foi surpreendente, dando talvez, um pouco mais de força para a guerra acontecer.

Foto: Gene Page/AMC
 O pessoal do lixão... com esses eu sempre fiquei com o pé atrás. Primeiro: alguém me explica o cabelo da Jadis! Meu Deus! Hehehehe... Voltando ao episódio, quando eles chegam e começam os preparativos para a recepção calorosa de Negan, uma sobrevivente do lixão faz uma cara de satisfação ao apagar um charuto na rua, próximo de onde as bombas estavam armadas, depois a mulher que estava de guarda junto com Michonne está indo para outro posto, vira e com um sorrisinho na cara diz: “Nós vencemos”. Suspeito demais... até que tudo vai por água abaixo.

Foto: Gene Page/AMC
 Será que podemos voltar umas temporadas para trazer o Rick e a Michonne de volta??? Sério mesmo... como dois personagens fodas caíram tanto assim? Eles tinham sangue nos olhos, agora o sangue está saindo pelos buracos de balas e socos que levam. Rick está precisando de uma boa chacoalhada para tentar voltar ao Rick líder do começo da série.
Foto: Gene Page/AMC
 Falando em líder, Carol e Maggie. Duas personagens que sempre gostei e que cada dia gosto mais. Elas não ficaram estagnadas em suas vidas de sobreviventes, elas lutam pra vencer. Maggie como líder de Hilltop está incrível, e ela não se deixa abalar por causa de sua gravidez, isso dá mais força para ela. Carol as vezes passa por altos e baixos, mas vejo que são fundamentais para que ela possa reabastecer suas energias, que voltam com força total. A cena que ela caminha com Ezekiel, Shiva e o pessoal do Reino foi surpreendente.
 E o que falar da chegada delas para ajudar Alexandria? Diria épica... atitudes assim que o Rick precisa recuperar. Shiva chegando na “voadora” foi extraordinário, nem se compara com a computação gráfica do cervo de alguns episódios atrás.

Foto: Gene Page/AMC
 A cena final, mostrando os líderes dando força para seu povo foi muito revelador: de um lado Negan e os Salvadores (milhares), do outro Alexandria, Reino e Hilltop com poucos sobreviventes. Será que o Dwight realmente irá ajudar a derrubar os Salvadores? Será que os Sussurradores irão aparecer na próxima temporada? Será que a guerra terá um final na próxima temporada ou se estenderá para outras? Será que já é outubro? E a maior dúvida: com quem Jesus vai ficar, Aaron ou Daryl?


 E o que vocês acharam dessa season finale?

Beijos e abraços