quinta-feira, 27 de abril de 2017

Primeira Impressão – Girlboss

 Girlboss é a nova série da Netflix e tem sua história baseada na trajetória de sucesso de Sophia Amoruso, que batalhou muito ao começar vendendo roupas antigas no eBay e hoje mantém sua famosa marca, Nasty Gal.

A Girlboss com a peça que deu origem a tudo. (Reprodução)
 Quando vi o trailer fiquei completamente louco para desfrutar das aventuras dessa jovem empresária, entusiasmado comecei a me deliciar com as loucuras da Sophia. Pena que esse entusiasmo passou rápido. Achei uma série lenta e veja bem, são episódios com seus vinte e poucos minutos. Me arrastei até o quarto episódio e ainda não consegui terminar, comecei ontem essa aventura para “tirar a mancha do vestido”.
Poster (Reprodução)

 A série inicialmente foi idealizada como feminista e empreendedora, porém não se tem nada disso, o que vemos é claramente uma menina mimada que não liga para os interesses dos que estão ao seu redor e que seria capaz de tudo para conseguir o que deseja, sem contar do medo que ela tem em segurar as rédeas da sua vida adulta, como se ela não quisesse e não pudesse crescer. Como a própria sempre diz: “A vida adulta é onde os sonhos vão para morrer”. Nããããããão, a vida adulta é quando acordamos para a realidade e onde novos e possíveis sonhos acontecem, basta acreditar.
 Mas a série conta com pontos positivos e alguns (talvez muitos, pelo menos para mim) negativos, como a trilha sonora que é maravilhosa, os cartões postais de São Francisco são incríveis e as atuações, bom... eu achei um pouco sem sal, não vi motivação real. Se você estiver perguntando se vou continuar e terminar os treze episódios, a resposta é sim, vou terminar de ver a série (prometo fazer outro post com o veredito final). É muito difícil eu largar séries pela metade, talvez eu não veja a segunda temporada, talvez eu me surpreenda com o final, talvez eu não sei mais, kkkkkkkkkkkkk.

Verdadeira Sophia Amoruse e o livro
que deu origem a série. (Reprodução)
 Gosto de assistir a série e posteriormente analiso os atores e o papéis que já fizeram e tive uma surpresa: Sophia é interpretada por Brit Roberttson (Under the Dome), o que uma franja e um cabelo escuro não fazem com uma pessoa, neah? Outras participações deixam a série um pouco melhor como o caso dos atores Dean Noris (também de Under the Dome, que fez a série até o final) e o único e desmontado Andre Charles, para quem não conhece é o RuPaul. Interpretam respectivamente o pai de Sophia, que atua como se fosse uma consciência e tenta deixa-la com os pés no chão, e o vizinho e amigo de Sophia, que trabalha como segurança do aeroporto.
 A série se passa nos anos 2000, mesma época em que a vida da verdadeira Sophia começou a mudar, porém com pegadas vintages, sem contar as roupas que são vendidas, pois os figurinos da protagonista parecem ter saído dos armários de muitos pais e avós que viveram o auge dos anos 70. Sem contar na maravilhosa referência de uma das cenas mais marcantes da série The O.C.: a morte de Marissa (quase gritei, brincadeira, estou exagerando). Isso me fez lembrar de uma comunidade no extinto Orkut: “Sem Marissa não tem O.C.”

A incrível jaqueta de couro de bezerro. (Reprodução)
 Vamos ver o que me aguarda para os próximos episódios, apesar que já li em alguns lugares que se você ver o piloto e já ir para o season finale você não irá perder nada e continuará entendendo perfeitamente. Mas logo volto e conto para vocês.


Beijos e abraços

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