Sempre fui viciado em reality
show, de todos os tipos, e esse ano fui apresentado a Survivor, um show de
sobrevivência onde pessoas são forçadas a lutarem para conquistar o título de “sobrevivente”.
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Tribos da 28ª Temporada - Cagayan. Divididos em: Fortes, Belos e Inteligentes. (Reprodução) |
Survivor é muito popular nos Estados Unidos e
também já foi produzido em vários outros países, quase um “No Limite”, reality
brasileiro que foi inspirado no americano e foi transmitido de 2000 até 2009,
porém contou apenas com 4 temporadas. O programa é comandado pelo apresentador
Jeff Probst, também um dos produtores executivos da série. Em 2017, foi a
estreia da 34ª temporada que tem como localidade Fiji.
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Logo da primeira temporada, muda a cada nova edição. (Reprodução) |
A cada nova temporada os
sobreviventes se enfrentam em diversas partes do mundo, já foi gravado nos
continentes:
África: Quênia (temporada 03) e
Gabão (17).
Ásia: Borneo (01), China (15),
Tailândia (5), Filipinas (25, 26, 27 e 28) e Camboja (31 e 32).
Oceania: Austrália (02), Ilhas
Cook (13), Fiji (14, 33 e 34), Marquesas (04), Palau (10 e 16), Samoa (19, 20,
23, 24) e Vanuatu (09).
América Central: Guatemala (11), Nicarágua
(21, 22, 29 e 30), Panamá (07, 08 e 12).
América do Sul: Brasil (06 e 18).
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Jeff Probst, está no comando desde a primeira temporada. (Reprodução) |
E a cada começo de temporada Jeff faz uma
apresentação do novo local, como exemplo da 18ª temporada que aconteceu no
Tocantins: “Esse é o Brasil. Conhecido pelas belas pessoas, melhor futebol do
mundo, praias espetaculares e as cidades mais vibrantes e dinâmicas do mundo.
Mas para esses 16 norte americanos, essa aventura acontecerá numa das áreas mais
desertas e imperdoáveis do Brasil, o Tocantins. A temperatura nessa área é
brutal, chegando aos 50°C. E tempestades que iniciam perigosos incêndios em
instantes. Uma vasta região que cobre mais de 260 mil km² e um dos lugares mais
isolados da Terra. Os rios, quando encontrados, proveem a única fonte de água. Mas
dividirão com todos os seres vivos que tentam sobreviver. Viajaram dias para
chegar até aqui. Eles já foram divididos em duas tribos. Jalapão, de vermelho e
Timbira, de preto, mesmo não se falando, as primeiras impressões são formadas. Eles
vêm de diferentes estilos de vida. 16 norte americanos forçados a formar uma
nova sociedade enquanto duelam com os elementos e uns com os outros. Devem
aprender a se adaptar ou serão eliminados. No final, somente um ganhará o prêmio
de US$ 1 milhão. 39 dias, 16 pessoas, 1 sobrevivente.”
A dinâmica do programa começa com os
participantes, em média 16 ou 20, divididos em tribos (02, 03 ou até 04). Cada
tribo irá para um local inóspito e isolado e precisam aprender a conviver e
sobreviver juntos, criando uma sociedade com poucos ou nenhum recurso e
precisam procurar comida, água, fazer fogo e construir um abrigo.
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Prova de resistência. (Reprodução) |
A cada episódio eles competem em fantásticas e elaboradas provas, sejam
elas por recompensa ou pela desejada imunidade. No começo as recompensas são em
favor da tribo (fogo, equipamento de pesca, conforto), mas ao longo do programa
essas recompensas começam a ser individuais ou para pequenos grupos (geralmente
são passeios repletos de comida). As conquistas das provas de imunidade
garantem que a tribo não precise ir até o Conselho Tribal, onde teriam que
eliminar um membro, o que poderia ser prejudicial para as vitórias e alianças.
Quando o jogo avança metade e restam em média
10 competidores, é realizada a Fusão, passam a viver juntos em apenas um lugar
e a imunidade agora é individual. Quem vence fica imune, porém toda a tribo vai
para o Conselho Tribal e os eliminados começam a formar o Júri que irá decidir
quem ganhara o programa.
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Colar de imunidade individual, começa após a Fusão. (Reprodução) |
Ao longo das temporadas foi inserido o Ídolo
da Imunidade, de 02 a 04 ídolos, e geralmente ficam escondidos pelos
acampamentos, basta os sobreviventes terem a sorte de encontra-los ou
conseguirem as pistas. Para conseguir as pistas, em algumas temporadas temos a
Ilha do Exílio, onde um ou dois competidores vão para passar algumas noites:
sem abrigo, comida, água e fogo. Se o participante se sentir ameaçado, ele
poderá utilizar o Ídolo após a votação, deixando a segunda pessoa mais votada
ser eliminada, ou pode passar para alguém da sua aliança ou ser eliminado com
um no bolso.
No 39º dia, os finalistas passam por uma
tempestade de perguntas e “acusações” que os eliminados (que formam o Júri) e
os dois ou três sobreviventes precisam justificar o motivo que merecem ganhar o
prêmio. O resultado só é revelado ao vivo, após todos os episódios serem
transmitidos, o que pode levar três meses de espera. Após a premiação acontece
a Reunião, uma pequena lavação de roupa suja.
Um dos melhores jeitos de se manter até a
final é criar Alianças: reunir pessoas, bolar planos, mentir, falar a verdade.
Mas nem sempre essas alianças são estáveis, acabam se desfazendo e minutos
depois uma nova surge e com a Fusão tudo fica bagunçado e é onde as alianças
mais mudam.
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As reações depois de um bem feito Blindside são impagáveis. (Reprodução) |
O ponto alto do programa é conhecido como
Blindside, quase sempre fico boquiaberto. Que consiste em enganar um participante,
seja por ser forte, por atrapalhar a dinâmica do jogo ou até mesmo alguém da própria
aliança. O melhor de tudo é quando os competidores resolvem fazer um Falso Ídolo para o Blindside ficar ainda melhor. Os enganados estão sempre confiantes e crentes que seu plano dará
certo, ótimo ver os sorrisos desaparecendo.
Acho que expliquei certinho a dinâmica do
jogo, sei que estou viciado e querendo muito passar 39 dias em um lugar “abandonado”.
Como já disse, até hoje foram 34 temporadas, que já vi quase todas e se deixar
verei todas de novo.
E vocês teriam coragem de
participar de um reality show desse jeito?
Beijos e abraços