sábado, 6 de maio de 2017

Survivor – Um Sobrevivente do Vício

Sempre fui viciado em reality show, de todos os tipos, e esse ano fui apresentado a Survivor, um show de sobrevivência onde pessoas são forçadas a lutarem para conquistar o título de “sobrevivente”.

Tribos da 28ª Temporada - Cagayan. Divididos em: Fortes, Belos e Inteligentes. (Reprodução)

 Survivor é muito popular nos Estados Unidos e também já foi produzido em vários outros países, quase um “No Limite”, reality brasileiro que foi inspirado no americano e foi transmitido de 2000 até 2009, porém contou apenas com 4 temporadas. O programa é comandado pelo apresentador Jeff Probst, também um dos produtores executivos da série. Em 2017, foi a estreia da 34ª temporada que tem como localidade Fiji.

Logo da primeira temporada, muda a cada nova edição.
(Reprodução)
 A cada nova temporada os sobreviventes se enfrentam em diversas partes do mundo, já foi gravado nos continentes:
 África: Quênia (temporada 03) e Gabão (17).
 Ásia: Borneo (01), China (15), Tailândia (5), Filipinas (25, 26, 27 e 28) e Camboja (31 e 32).
 Oceania: Austrália (02), Ilhas Cook (13), Fiji (14, 33 e 34), Marquesas (04), Palau (10 e 16), Samoa (19, 20, 23, 24) e Vanuatu (09).
 América Central: Guatemala (11), Nicarágua (21, 22, 29 e 30), Panamá (07, 08 e 12).
 América do Sul: Brasil (06 e 18).


Jeff Probst, está no comando desde a primeira temporada.
(Reprodução)
 E a cada começo de temporada Jeff faz uma apresentação do novo local, como exemplo da 18ª temporada que aconteceu no Tocantins: “Esse é o Brasil. Conhecido pelas belas pessoas, melhor futebol do mundo, praias espetaculares e as cidades mais vibrantes e dinâmicas do mundo. Mas para esses 16 norte americanos, essa aventura acontecerá numa das áreas mais desertas e imperdoáveis do Brasil, o Tocantins. A temperatura nessa área é brutal, chegando aos 50°C. E tempestades que iniciam perigosos incêndios em instantes. Uma vasta região que cobre mais de 260 mil km² e um dos lugares mais isolados da Terra. Os rios, quando encontrados, proveem a única fonte de água. Mas dividirão com todos os seres vivos que tentam sobreviver. Viajaram dias para chegar até aqui. Eles já foram divididos em duas tribos. Jalapão, de vermelho e Timbira, de preto, mesmo não se falando, as primeiras impressões são formadas. Eles vêm de diferentes estilos de vida. 16 norte americanos forçados a formar uma nova sociedade enquanto duelam com os elementos e uns com os outros. Devem aprender a se adaptar ou serão eliminados. No final, somente um ganhará o prêmio de US$ 1 milhão. 39 dias, 16 pessoas, 1 sobrevivente.”
 A dinâmica do programa começa com os participantes, em média 16 ou 20, divididos em tribos (02, 03 ou até 04). Cada tribo irá para um local inóspito e isolado e precisam aprender a conviver e sobreviver juntos, criando uma sociedade com poucos ou nenhum recurso e precisam procurar comida, água, fazer fogo e construir um abrigo.

Prova de resistência. (Reprodução)
 A cada episódio eles competem em fantásticas e elaboradas provas, sejam elas por recompensa ou pela desejada imunidade. No começo as recompensas são em favor da tribo (fogo, equipamento de pesca, conforto), mas ao longo do programa essas recompensas começam a ser individuais ou para pequenos grupos (geralmente são passeios repletos de comida). As conquistas das provas de imunidade garantem que a tribo não precise ir até o Conselho Tribal, onde teriam que eliminar um membro, o que poderia ser prejudicial para as vitórias e alianças.
 Quando o jogo avança metade e restam em média 10 competidores, é realizada a Fusão, passam a viver juntos em apenas um lugar e a imunidade agora é individual. Quem vence fica imune, porém toda a tribo vai para o Conselho Tribal e os eliminados começam a formar o Júri que irá decidir quem ganhara o programa.

Colar de imunidade individual, começa após a Fusão.
(Reprodução)
 Ao longo das temporadas foi inserido o Ídolo da Imunidade, de 02 a 04 ídolos, e geralmente ficam escondidos pelos acampamentos, basta os sobreviventes terem a sorte de encontra-los ou conseguirem as pistas. Para conseguir as pistas, em algumas temporadas temos a Ilha do Exílio, onde um ou dois competidores vão para passar algumas noites: sem abrigo, comida, água e fogo. Se o participante se sentir ameaçado, ele poderá utilizar o Ídolo após a votação, deixando a segunda pessoa mais votada ser eliminada, ou pode passar para alguém da sua aliança ou ser eliminado com um no bolso.
 No 39º dia, os finalistas passam por uma tempestade de perguntas e “acusações” que os eliminados (que formam o Júri) e os dois ou três sobreviventes precisam justificar o motivo que merecem ganhar o prêmio. O resultado só é revelado ao vivo, após todos os episódios serem transmitidos, o que pode levar três meses de espera. Após a premiação acontece a Reunião, uma pequena lavação de roupa suja.
 Um dos melhores jeitos de se manter até a final é criar Alianças: reunir pessoas, bolar planos, mentir, falar a verdade. Mas nem sempre essas alianças são estáveis, acabam se desfazendo e minutos depois uma nova surge e com a Fusão tudo fica bagunçado e é onde as alianças mais mudam.

As reações depois de um bem feito Blindside são impagáveis. (Reprodução)

 O ponto alto do programa é conhecido como Blindside, quase sempre fico boquiaberto. Que consiste em enganar um participante, seja por ser forte, por atrapalhar a dinâmica do jogo ou até mesmo alguém da própria aliança. O melhor de tudo é quando os competidores resolvem fazer um Falso Ídolo para o Blindside ficar ainda melhor. Os enganados estão sempre confiantes e crentes que seu plano dará certo, ótimo ver os sorrisos desaparecendo.
 Acho que expliquei certinho a dinâmica do jogo, sei que estou viciado e querendo muito passar 39 dias em um lugar “abandonado”. Como já disse, até hoje foram 34 temporadas, que já vi quase todas e se deixar verei todas de novo.

E vocês teriam coragem de participar de um reality show desse jeito?



Beijos e abraços

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