quinta-feira, 1 de junho de 2017

A Cabana

 Olá pessoinhas lindas! Tudo bem? Hoje vamos falar sobre “A Cabana”, filme que está dividindo muita opinião: uns gostaram, outros “preferem não comentar” e outros simplesmente odiaram. O filme foi baseado no livro de William P. Young e conta a história de Mack (Sam Worthington), um homem que enfrenta um luto após o assassinato de sua filha caçula. Durante as investigações, todos os indícios apontam que o crime aconteceu em uma cabana abandonada no meio da floresta. Dias depois, Mack recebe um bilhete, aparentemente escrito por Deus, o convidando para ir até a cabana. Mesmo relutante ele decide ir até o local e encontra algo que mudará sua vida.

A Cabana - Mack e Deus (Reprodução)

 Já havia ouvido muito sobre o livro, mas como as vezes minha preguiça fala mais alto, não li o livro. Fiquei interessado em assistir ao filme, mas não empolgado e então resolvi ver o que se pegava nessa história que saiu de um best-seller, cinema lotado em plena segunda-feira. Me ajeitei numa poltrona e no cinema da minha cidade fica tocando músicas instrumentais até realmente começar o filme: vamos lá ouvir o tema de Titanic de novo, poha, que coisa chata!

Mack e sua família. (Reprodução)
 Filme começou com a linda família feliz de Mack, um acampamento entre pai e filhos e o clima começa a pesar com um leve toque de suspense com o rapto de sua caçula. Mack que é um cristão devoto vê sua fé abalada e sua estrutura familiar desabar: seria Deus o culpado por aquela tragédia? Se ele é tão devoto por que Deus não o amparou nesse momento? 
 E é nesse ponto onde a fé das pessoas são colocadas a prova: fieis fervorosos e ateus, colocam suas opiniões de forma ríspida em alguns casos, mas ao meu ver religião é um dos três temas que não devem ser discutidos, apenas respeitado. No filme temos a tríade Divina: Deus (Octavia Spencer) que faz as melhores tortas de maçãs, Jesus (Avraham Aviv Alush) e Sarayu ou Espírito Santo (Sumire Matsubara), além da participação de Alice Braga, pregando em forma de metáforas que chegam a quase superficialidade da paciência e do contexto real que vivemos em nosso dia a dia. Em alguns momentos é clara a ligação de nosso cotidiano, porém em certos pontos é plausível você virar para a pessoa do lado e perguntar: O que foi isso?


Jesus, Mack, Deus e Sarayu. (Reprodução)
 O filme chegou como forma de parábola para que possamos refletir sobre o que fazemos, sobre como agimos. Mas no decorrer de 2h13 de duração o filme se torna cansativo, quase chegando a monotonia de atuações quase robóticas, com exceções de Braga e Alush. Edição deixa o filme pesado, com cortes muito bruscos e exceção em caricaturar os debates religiosos.
 Porém, o filme foi bom, pelo menos eu gostei. Nos faz refletir e entender que o nosso bem está dentro de nós, bastamos querer e acreditar que possamos fazer a diferença. O perdão é nosso e podemos/devemos usá-lo sempre, pois nos trará um sentimento de alivio e de crescimento. Me emocionei sim, mas não cai em prantos, conforme várias pessoas haviam me relatado suas experiências. Todos devemos acreditar em nosso Deus, independente de religião e principalmente respeitar a opinião alheia.


Beijos e abraços
Cena andando sobre as águas. (Reprodução)

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