Olá pessoinhas lindas! Tudo bem? Hoje vamos
falar sobre “A Cabana”, filme que está dividindo muita opinião: uns gostaram,
outros “preferem não comentar” e outros simplesmente odiaram. O filme foi
baseado no livro de William P. Young e conta a história de Mack (Sam
Worthington), um homem que enfrenta um luto após o assassinato de sua filha
caçula. Durante as investigações, todos os indícios apontam que o crime
aconteceu em uma cabana abandonada no meio da floresta. Dias depois, Mack
recebe um bilhete, aparentemente escrito por Deus, o convidando para ir até a
cabana. Mesmo relutante ele decide ir até o local e encontra algo que mudará
sua vida.
A Cabana - Mack e Deus (Reprodução) |
Já havia ouvido muito sobre o livro, mas como
as vezes minha preguiça fala mais alto, não li o livro. Fiquei interessado em
assistir ao filme, mas não empolgado e então resolvi ver o que se pegava nessa
história que saiu de um best-seller, cinema lotado em plena segunda-feira. Me ajeitei
numa poltrona e no cinema da minha cidade fica tocando músicas instrumentais
até realmente começar o filme: vamos lá ouvir o tema de Titanic de novo, poha,
que coisa chata!
Mack e sua família. (Reprodução) |
Filme começou com a linda família feliz de
Mack, um acampamento entre pai e filhos e o clima começa a pesar com um leve
toque de suspense com o rapto de sua caçula. Mack que é um cristão devoto vê
sua fé abalada e sua estrutura familiar desabar: seria Deus o culpado por
aquela tragédia? Se ele é tão devoto por que Deus não o amparou nesse momento?
E é nesse ponto onde a fé das pessoas são
colocadas a prova: fieis fervorosos e ateus, colocam suas opiniões de forma ríspida
em alguns casos, mas ao meu ver religião é um dos três temas que não devem ser
discutidos, apenas respeitado. No filme temos a tríade Divina: Deus (Octavia
Spencer) que faz as melhores tortas de maçãs, Jesus (Avraham Aviv Alush) e
Sarayu ou Espírito Santo (Sumire Matsubara), além da participação de Alice
Braga, pregando em forma de metáforas que chegam a quase superficialidade da
paciência e do contexto real que vivemos em nosso dia a dia. Em alguns momentos é clara a ligação de nosso cotidiano, porém em certos pontos é plausível você virar para a pessoa do lado e perguntar: O que foi isso?
Jesus, Mack, Deus e Sarayu. (Reprodução) |
O filme chegou como forma de parábola para que
possamos refletir sobre o que fazemos, sobre como agimos. Mas no decorrer de
2h13 de duração o filme se torna cansativo, quase chegando a monotonia de
atuações quase robóticas, com exceções de Braga e Alush. Edição deixa o filme
pesado, com cortes muito bruscos e exceção em caricaturar os debates
religiosos.
Porém, o filme foi bom, pelo menos eu gostei.
Nos faz refletir e entender que o nosso bem está dentro de nós, bastamos querer
e acreditar que possamos fazer a diferença. O perdão é nosso e podemos/devemos usá-lo
sempre, pois nos trará um sentimento de alivio e de crescimento. Me emocionei
sim, mas não cai em prantos, conforme várias pessoas haviam me relatado suas
experiências. Todos devemos acreditar em nosso Deus, independente de religião e
principalmente respeitar a opinião alheia.
Beijos e abraços
Cena andando sobre as águas. (Reprodução) |
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